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MARIA FERNANDA,,A NÁ, JUNTOS ESTAMOS EM ALMAS VIVAS NOSSAS, A VIDA SORVENDO,SEJA DE SAL OU MEL |
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CADA VEZ QUE LEIO POEMAS SEUS, MARIA JOSÉ , MINHA ALMA VIVA SE ELEVA
SEMPRE E SEMPRE,OBRIGADO!
maria jose areal disse... |
Sim... estive aqui, mas sem saber como não cheguei aí. A nossa Ná é fantástica e repõem tudo em seu lugar.
É isso mesmemo! A sensação que percorre o meu coração é que te conheço como se fosses meu irmão. Cresceste comigo, jogámos a bola, dançamos na eira...
Inacreditável é o coração dos Homens! amam à distância, amam uma ideia, amam a terra, o sol e as flores, mesmo que não lhes possa "tocar".
UM abraço do tamanho do mundo com sabor a sal e a mel. MJAreal
Fernanda disse... Querido Ricardo! Recebi este e-mail da Maria José. Se ela cá esteve. como o diz... e se o diz esteve mesmo, o comentário dela não entrou... "Já lá fui. Lindo e muito atencioso. Às vezes ,eu penso, como se desenvolvem amizades e laço ,através destes meios tão ausentes/presentes? Nada sabemos, ou mesmo muito pouco, das pessoas. Todavia, no nosso coração nascem afectos que crescem como se de um jardim se tratasse. Regámos o jardim cada vez que nos encontramos nas palavras, nas imagens e nos sons, que generosamente nos enviam. Será mesmo possivel gostar tanto de alguém, que nunca vimos na forma física? Que não sabemos o som da sua voz? Nem mesmo o seu jeito de olhar? Que baste saber que existem.
Maria José Areal
disse Leila Maria
Pura magia
Demorei tanto para chegar e agora, que aqui estou, a impressão que tenho, é que sempre estive aqui. Você me é tão familiar que fica difícil explicar. Parece que eu já ouvi seus hiatos, já sei o tempo das suas falas, o tom da sua voz.
Fiquei à vontade antes mesmo de você puxar a cadeira.
E olha que eu ainda não sei quase nada de você e nem você de mim. Mal sei seu sobrenome e você nem sabe onde eu nasci. Ainda nem te contei como foi o parto do meu filho, nem você me disse onde passou suas últimas férias. Mas você sabe me fazer sorrir só de me olhar e eu sei te contar casos que nem para mim mesma eu contei um dia.
Talvez nem sobre tempo para falar de mim, mas isso pouco importa. Aquela pressa de se mostrar, aquela aflição de dizer quem sou, sumiu. Deu lugar para uma tranqüilidade incrível, uma leveza que dispensa explicações. Olhos falam, sorrisos explicam, afinidades se misturam. Que coisa é essa? Pura magia, eu diria.
Não precisa me levar a lugar nenhum, meu caro. Eu já me sinto, aqui, no melhor lugar. Não se apresse em misturar nossos mundos porque eles já são próximos por natureza. Gostamos das mesmas cores, respiramos os mesmos ares ainda que estejamos a milhares de distância. A força infinita da natureza nos aproximou e ela mesma vai tratar de entrelaçar nossas mãos.
Em meio a milhões de cliques, num deles estava você. Nesse mundo novo, onde tudo é tão instantâneo, tão efêmero, tão moderno, não se esperava que o sentimento, esse velho avassalador, vencesse. Mas ele venceu. Venceu as barreiras do teclado, venceu as fronteiras do monitor. Venceu o frio da distância e juntou pessoas, uniu casais, formou famílias...
Vindos de todos os lugares, de todas as tribos, as pessoas se descobrem próximas, parecidas, unidas, pares. E uma cumplicidade imediatamente inexplicável toma conta de nós.
Num campo imenso de girassol, vivemos a mais pura magia do encontro. Naturalmente simples. Como um clique.
Leila Rodrigues, especialmente para os meus amigos Ricardo Calmon e sua doce Regina.
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LEILA MARIA RODRIGUES
BLOG PALAVRAS
A ARTE FEMININA
DE ESCRIBA SER E SENTIR
PERCEBA
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